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sexta-feira, 14 de agosto de 2015

MPT investiga explosão que matou três pessoas no interior do Ceará

MTP pede fiscalização das condições de trabalho na empresa investigada.
Resultado da perícia feita no local deve sair em 30 dias.

Do G1 CE
Local foi isolado após explosão na manhã desta quinta-feira (Foto: Rodolfo Lira/ Alto Santo É Notícia)Local foi isolado após explosão na manhã desta quinta-feira (Foto: Rodolfo Lira/ Alto Santo É Notícia)

O Ministério Público do Trabalho no Ceará (MPT-CE) instaurou, nesta segunda-feira (10), procedimento para investigar a explosão de uma caldeira em uma fábrica de doces do município deTabuleiro do Norte, distante 209 quilômetros de Fortaleza, que matou três trabalhadores e deixou outros três feridos, um deles em estado grave.
O procurador do trabalho  determinou a expedição de um ofício à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Ceará para fiscalização na empresa investigada. “Solicitamos um relatório sobre o acidente para apurar possíveis infrações acerca da segurança no local”, detalha. “Com base nesse documento, teremos as informações necessárias para dar prosseguimento às investigações”.
A explosão ocorreu por volta das nove horas da manhã da quinta-feira (6), na fábrica Doce Tabuleiro, localizada no distrito de Peixe Gordo. Pessoas, morreram no local. 
O trabalhador  foi encaminhado para o Instituto José Frota (IJF) emFortaleza, onde passou por três cirurgias. Segundo o IJF, ele respira por ventilação mecânica e apresenta quadro de saúde bastante grave.
As vítimas fatais eram da mesma família. Um inquérito para apurar as causas da explosão foi aberto na delegacia municipal de Tabuleiro do Norte. O resultado da perícia feita pela Polícia Civil  no local deve sair em 30 dias.
Irregularidades
De acordo com o Capitão , comandante do Corpo de Bombeiros na região,  com o impacto da explosão, dois trabalhadores foram arremessados a mais de 30 metros de distância. Uma terceira vítima fatal foi retirada dos escombros. Outros dois funcionários foram socorridos com ferimentos leves.
“O estabelecimento não tinha certificado de conformidade, que é o documento emitido pelos técnicos do Corpo de Bombeiros, mostrando que o local possui todos os itens obrigatórios de segurança contra incêndio e pânico”, informa o capitão. “Apesar disso, a fábrica possuía alvará de funcionamento emitido pela Prefeitura”, afirma

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