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sexta-feira, 11 de setembro de 2015




Segunda vítima de explosão em caldeira é 

enterrada na Serra


O irmão da vítima contou que ele já havia comentado

sobre o medo que tinha do que fazia, mas ao mesmo

tempo a paixão pelo trabalho que realizava

O velório aconteceu na noite da última quinta-feira (27)
Foto: TV Vitória
O enterro da segunda vítima da explosão de uma caldeira no Complexo Portuário de Tubarão, em Vitória, aconteceu na manhã desta sexta-feira (28) em um cemitério de Carapina, na Serra.
O velório foi de portas fechadas em uma igreja que fica no bairro Jardim Tropical, na Serra. Dentro do local apenas os familiares permaneceram. Do lado de fora a movimentação de amigos e vizinhos era grande. 
Segundo Romário Pereira dos Santos, irmão da vítima, Rubens já havia comentado com ele sobre o medo que tinha do que fazia, e ao mesmo tempo a paixão pelo trabalho. “O trabalho dele ele fazia com amor”, afirmou o irmão.
Foram mais de 24 horas de espera pela liberação do corpo, já que segundo o Departamento Médico Legal (DML), Rubens teve queimaduras em 100% do corpo. Inicialmente seria feito um exame de DNA para comprovar a identidade da vítima, mas ao longo do dia os médicos conseguiram através das impressões digitais o reconhecimento da vítima. 
O acidente aconteceu na manhã da última quarta-feira , quando faziam uma manutenção programada em um tanque de combustível que alimenta a caldeira no momento da explosão. Os dois morreram na hora. 
A fumaça pôde ser vista à distância e foi registrada por moradores. As causas da explosão ainda serão apuradas. O que espera a família de uma das vítimas é que a justiça seja feita. 
"Deus me deu uma segunda chance"
Um sobrevivente da explosão no tanque que alimenta a caldeira de vapor da empresahttp://www.folhavitoria.com.br/geral/noticia/2015/08/segunda-vitima-de-explosao-em-caldeira-e-enterrada-na-serra.html contou, por meio de áudio em um aplicativo de celular, os momentos de pânico e medo dentro do local após ver a bola de fogo que se formou.“Foi a caldeira de vapor , eu estava no tanque ao lado, número 602. Pode ter certeza que Deus me deu outra chance, porque a bola de fogo veio em cima de mim”, falou o rapaz. 

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